A Dependência Química Tem Cura?
A dependência química está classificada entre os transtornos psiquiátricos, sendo considerada uma doença crônica que pode ser tratada e controlada simultaneamente como doença e como problema social (OMS, 2001). Por se tratar de uma doença crônica, leva a pessoa a uma progressiva mudança de comportamento, gerando uma adaptação à doença, a fim de proteger o uso da droga. Ainda na concepção da dependência química como doença, ela é caracterizada como progressiva, incurável, mas tratável, apesar de problemas significativos para o dependente. É uma doença de evolução própria, que pode levar à insanidade, prisão, morte ou ao tratamento.
Os prejuízos neurológicos, cognitivos e relacionais causados pelas substâncias são, em sua maioria, irreversíveis, progressivos e passam despercebidos pelo indivíduo. Os danos físicos e sociais, quando percebidos, impulsionam ainda mais o dependente químico a uma insaciável busca pelos efeitos da droga. A necessidade de buscar constantemente a droga altera a vida do dependente, afetando as relações familiar, social, profissional e trazendo para o indivíduo um intenso sofrimento físico e emocional. Assim, o tratamento da dependência química envolve o indivíduo e toda a rede social afetada. Os dependentes químicos, apresentam comportamentos com características próprias. Entre elas, se destacam:
- Onipotência – o indivíduo acredita estar sempre no controle;
- Megalomania – tendência exagerada a crer na possibilidade de realizar um intento, visualizando sempre o resultado;
- Manipulação – mentalidade de que tudo se faz pela realização de seus desejos, principalmente pela obtenção e pelo uso de substâncias psicoativas;
- Obsessão – atitudes insanas pelo desejo de consumir drogas;
- Compulsão – atitudes desconexas, incoerentes com a realidade, provocadas pelo desejo intenso e pela necessidade de continuar a consumir a substância;
- Ansiedade – necessidade constante da realização dos desejos;
- Apatia – falta de empenho para a realização de objetivos e metas;
- Autossuficiência – mecanismo de defesa usado para afastar da consciência os sentimentos de inadequação social, gerando uma falsa sensação de domínio;
- Autopiedade – um tipo específico de manipulação, que o dependente usa para conseguir realizar algum propósito;
- Comportamentos antissociais – repertório comportamental gerado pela instabilidade emocional que o indivíduo desenvolve sem estabelecer vínculos, tendo sua imagem marginalizada pelo meio social;
- Paranoia – desconfiança e suspeita exagerada de pessoas ou objetos, de maneira que qualquer manifestação comportamental de outras pessoas é tida como intencional ou malévola.
Principais fatores de risco da dependência química
Os principais fatores de risco para o desenvolvimento da dependência química são variados, e, em suma, pode se dizer que eles envolvem fatores biopsicossociais. Na esfera biológica, existe uma forte correlação entre a genética e a “facilidade” para se tornar dependente de alguma substância química que cause prazer, seja ela o álcool, tabaco ou alguma droga lícita ou ilícita. Fora isso, fatores psicológicos também ajudam a gerar a motivação e a sensação de necessidade de utilização de alguma substância. Na maioria das vezes, pessoas com depressão ou com histórico de problemas emocionais podem buscar alívio em substâncias químicas variadas, e as drogas podem servir como subterfúgio para essas condições mentais. Por fim, não podemos deixar de mencionar que os fatores sociais também pesam na balança e se tornam um aspecto a ser levado em consideração quando mencionamos os fatores de risco.
Idade, gênero e condição social para a dependência química
Áreas mais pobres e com maior acesso para as drogas podem gerar curiosidade, fascínio e, até mesmo, uma sensação de normalidade para o uso de substâncias ilegais. A cultura local pode incentivar e até induzir pessoas a utilizarem drogas por uma questão de aceitação ou de “status”. Quanto à idade e ao gênero, fica difícil mencionar as maiores incidências. Isso acontece porque tanto as pessoas do sexo masculino quanto do feminino podem desenvolver a dependência química. Infelizmente, existem crianças, adultos e idosos com esse problema. Em tese, o sexo masculino e as idades entre 18 e 40 anos tendem a ser as mais aparentes nas mais variadas localidades do país. Diferentemente do que muitas pessoas podem pensar, o dependente químico não está no controle das suas ações. Simplesmente “força de vontade” e“dedicação” não são o suficiente para conseguir eliminar o vício da rotina diária.
Os principais sintomas da dependência química são:
- Desejo incontrolável para utilização da droga ou substância;
- Completa falta de controle para impedir reutilização;
- Necessidade de doses cada vez maiores para conseguir o mesmo efeito das utilizações anteriores;
- Ansiedade e sintomas de abstinência, como: irritabilidade, dor de cabeça, enjoo, entre outros, ao ficar sem a substância;
- Mudanças repentinas no humor, como surgimento de raiva e frustração em situações usuais do cotidiano;
- Comportamento paranoico;
- Perda de interesse em praticamente tudo que envolve sua vida pessoal, como trabalho e família.
Como o EDS TRATAMENTOS pode ajudar?
O EDS TRATAMENTOS, em parceria com as unidades clínicas credenciadas, oferece toda a infraestrutura necessária ao tratamento para a recuperação de dependentes químicos, tanto por vício em álcool como pelo uso descontrolado de drogas e entorpecentes. Além do espaço físico — interno e externo — adequado à segurança da internação, o tratamento é coordenado por psiquiatras especializados e respeitados nesse ramo. Trabalhamos com uma equipe multidisciplinar formada por médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais e outros especialistas. Por meio de um trabalho sério e dedicado, nossos profissionais têm garantido o necessário suporte à recuperação de doenças causadas pelo uso de substâncias químicas. Agora que você já sabe como a cocaína é prejudicial à saúde, não deixe para amanhã: faça contato com o EDS TRATAMENTOS agora mesmo, e conheça o programa especializado no processo de recuperação do paciente.
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