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Querida vida, vou vivê-la até você ficar sem fôlego!

Querida vida, vou vivê-la até você ficar sem fôlego!

Blog | Por: Eduardo | 16/12/2021

Querida vida, quero me desculpar por todas as vezes em que eu a negligenciei e não aproveitei tudo o que você me oferecia. Agora que perdi meus medos, minha timidez e meus preconceitos, prometo dançar com você até o amanhecer, prometo amá-la, escutá-la, e fazer você rir até “a barriga doer”, até você ficar sem fôlego. Porque você e eu nos entendemos, somos pura alegria. Dizer isso em algum momento do nosso ciclo de vida pode, sem dúvida, ser um “divisor de águas”, ou como diria alguém que é adepto da espiritualidade, um “despertar.” No entanto, nem sempre somos capazes de implementar todos os nossos recursos e atitudes para iniciar um compromisso tão firme conosco e que nos permita aproveitar todo esse tempo que ainda temos para viver.

A alegria da vida está em ter sempre algo para fazer, alguém para amar e alguma coisa para esperar”. – Thomas Chalmers –

Talvez o propósito de viver intensamente até ficar sem fôlego nos pareça algo muito prazeroso. No entanto, por trás dessa visão existe algo muito simples que coincide com a opinião dos antropólogos, sociólogos e dos psicólogos positivistas. Cada uma das ações que realizamos corresponde a dois impulsos muito básicos: sobreviver e, enquanto estamos aqui, ser felizes.

Existir, abrir nossos olhos todos os dias, colocar nossos pés na rua e nos relacionarmos com os outros são dimensões que constituem um processo contínuo de “tentativa e erro” a partir do qual aprendemos a alcançar progressivamente tudo o que desejamos: estabilidade, paz interior, bem-estar e, em essência, a felicidade. No entanto, para alcançar esse objetivo, é necessário adicionar um ingrediente nesta receita: a paixão!

Viver com paixão, esse é o segredo

A psicologia humanista continua sendo uma das correntes de pensamento mais importantes e úteis da psicologia. No entanto, não conseguiríamos entendê-la sem os ensinamentos de duas grandes personalidades: Carl Rogers e Abraham Maslow. Foram eles que nos disseram pela primeira vez que somos os únicos responsáveis pela nossa realização, que temos obrigação de trabalhar todos os dias pelo nosso crescimento pessoal e pela nossa felicidade.

Correntes de pensamentos como a psicanálise freudiana ou mesmo o behaviorismo nos definiam como seres passivos, como pessoas incapazes de influenciar o nosso ambiente. Nada mais longe da realidade, porque como o próprio Rogers nos ensinou, poucas coisas podem ser mais importantes para o ser humano do que se perceber como alguém funcional, alguém capaz de mudar o mundo que o rodeia através de quatro elementos básicos: uma mentalidade flexível, sentimento de liberdade, autoconfiança e abertura para experimentar.Por sua vez, há muitos psicólogos que seguem essa mesma abordagem, mas adicionaram um componente que foi chamado de “o propósito apaixonado”. Para alcançar essa autorrealização que a pirâmide de Abraham Maslow descreve, também precisamos da paixão para criarmos um impacto positivo e significativo em nossas vidas. Dessa forma, criamos um compromisso firme e leal com nós mesmos para enfrentarmos as adversidades, perder os medos e preocupações, contando cada dia com o impulso da motivação e o brilho das ilusões.

Quem vive a vida com paixão, quem decide viver com vontade, sem medo ou reticência é alguém que entende que por trás de tudo o que faz, há um “porquê”, um propósito que o agrada, que o diverte e lhe traz alegrias…

A partir de hoje viverei com vontade, com todo o meu ser e toda a minha coragem

Poderíamos dizer, sem medo de errar, que a atual sociedade de consumo quer nos convencer de que a felicidade é um estado de ser momentâneo e fugaz, quase sempre associado ao lazer ou à posse de certos produtos. Um bom carro, um telefone de uma marca famosa, certos confortos em casa, um estilo particular de roupa também associado a uma marca conhecida... Tudo isso nos dá uma felicidade descartável, um falso conforto que nos torna consumistas dependentes. Talvez seja melhor assumir uma perspectiva diferente e muito mais lógica: a felicidade não precisa ser momentânea ou fugaz. Para alcançar uma vida de acordo com o que queremos e que pode nos trazer um bem-estar permanente, precisamos trabalhar diariamente em uma série de dimensões que, sem dúvida, serão de grande utilidade.

Chaves para uma vida mais plena

Da mesma forma, aqueles que sabem ser felizes evitam a procrastinação, investem no seu próprio crescimento pessoal e sabem lutar pelo que querem.

Para concluir, viver uma existência muito mais significativa e positiva requer boa vontade, disciplina e alguma coragem. Porque às vezes, como todos nós já sabemos, é necessário tomar uma série de decisões muito importantes com as quais conseguiremos conquistar o que estávamos esperando. Fazer, ousar, pode nos abrir a porta através da qual começamos a ser nós mesmos pela primeira vez…


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