Síndrome de Abstinência
Síndrome de Abstinência
O processo de retirada das drogas é desagradável. Alguns podem sentir intensamente os sintomas, outros podem passar com menos perturbação, dependendo do tipo de droga, o nível de dependência e a reação de seu organismo à retirada e ao medicamento disponível. O mais importante é saber que é essa fase, da abstinência, é inevitável, mas que com o tempo os sintomas irão diminuir e, eventualmente, desaparecer, então vamos enfrentá-los agora, não podemos mais adiar essa atitude.
Afinal, o que é síndrome de abstinência?
A palavra síndrome quer dizer: conjunto de sinais e sintomas e, abstinência quer dizer: deixar de fazer algum comportamento, logo, uma interpretação válida para síndrome de abstinência, na dependência química, é: um conjunto de sinais e sintomas que aparecem quando paramos de usar.
Síndrome de abstinência do Álcool
A síndrome de abstinência inicia-se horas após a interrupção ou diminuição do consumo. Os tremores nas extremidades e nos lábios são os mais comuns, além de náuseas, vômitos, sudorese, ansiedade e irritabilidade. Casos mais graves podem evoluir para convulsões, alucinose alcoólica e delirium tremens.
Convulsões
A retirada ou diminuição da ingestão de álcool abrupta do organismo pode ocasionar convulsões. Das convulsões resultantes da cessação ou redução do consumo de álcool 90% ocorrem até 48h após a interrupção do uso
Delirium Tremens
Delirium Tremens é uma forma grave de abstinência, geralmente iniciando-se entre um e quatro dias após a interrupção do uso de álcool, com duração de até três ou quatro dias. É caracterizado pelo rebaixamento do nível de consciência, com desorientação, alterações senso perceptivas, tremores e sintomas autonômicos (taquicardia, elevação da pressão arterial e da temperatura corporal).
Alucinose alcoólica
Alucinação mais tipicamente auditiva que ocorre após um período de pesado consumo alcoólico. É uma complicação da abstinência alcoólica. As alucinações são vívidas, e costumam ocorrer num cenário de clara consciência. Incluem som de tiques, rugidos, baladas de sinos, contíguos e vozes que normalmente ocorrem 48 horas após a cessação ou redução do consumo. Os paciente expressam medo, ansiedade e agitação decorrentes dessas experiências.
Síndrome de abstinência da Maconha
Estudos demonstraram que sujeitos que haviam cessado o consumo diário de maconha relataram esses sintomas algumas horas após a última ingestão:
- Desassossego interno
- Irritabilidade
- Calores repentinos
- Insônia
- Suores
- Inquietude
- Coriza
- Soluços
- Diminuição do apetite
- Náuseas
- Dores musculares
- Ansiedade
- Sensação de frio
- Diarreia
- Sensibilidade aumentada à luz
- Vontade intensa de usar a droga
- Depressão
- Perda de peso
- Tremores discretos
Síndrome de abstinência da Cocaína/Crack
A síndrome de abstinência da cocaína pode ser dividida em três fases:
- Crash
- Abstinência
- Extinção
1. Crash
Ocorre uma drástica redução do humor e da energia, 15 a 30 mim após o último uso. Experimentam ?craving? (fissura), depressão, ansiedade e paranoia. O craving diminui de 1 a 4 horas depois e é substituído por um forte desejo de dormir, consiste em hipersonolência, que dura de 8 horas a 4 dias e normaliza o humor.
2. Abstinência
Essa fase começa de 12 a 96 horas após o crash e pode durar de 2 a 12 semanas. Decorre do aumento do número e da sensibilidade dos receptores de dopamina. A anedonia (perda da capacidade de sentir prazer) é importante nesse período e contrasta com as memórias eufóricas do uso. A presença de fatores e situações desencadeadoras de ?craving? normalmente supera o desejo de se manter a abstinência e as recaídas são comuns nessa fase. Ansiedade, hiper/hipossonia, hiperfadiga e alterações psicomotoras (tremores, dores musculares, movimentos involuntários) são outros sintomas típicos dessa fase.
3. Extinção
Nessa fase, ocorre a resolução completa dos sinais e sintomas físicos. O ?craving? é sintoma residual que aparece eventualmente, condicionado a lembranças do uso e seus efeitos. Seu desaparecimento é gradual e podem durar meses ou anos.
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Formas de Consumo
A cocaína pode ser injetada, inalada ou fumada (crack). Assim, o crack não é uma droga nova: é uma forma de cocaína que pode ser administrada via pulmonar. A diferença é que a absorção é mais rápida e produz, aparentemente, um efeito mais intenso.
Efeitos sobre o SNC
Com o uso continuado, esses sistema passa a necessitar da droga para exercer suas funções e os estímulos naturais para ativá-lo tornam-se insuficientes. O uso crônico de estimulantes resulta no esvaziamento dos neurotransmissores que produzem a sensação de prazer.
As sinapses operam usando um sistema de feedback negativo. Logo, mudanças compensatórias ocorrem pra permitir que os neurônios se adaptem às alterações causadas (tolerância).
Além da dependência, a intoxicação do SNC pode causar dores de cabeça, perda de consciência temporária, convulsões e morte; Alguns desses efeitos são decorrentes do aumento da temperatura corporal.
Efeitos Psicoativos que favorecem a Dependência
Os efeitos estimulantes da cocaína parecem aumentar as habilidades física e mentais dos usuários. Experimentam euforia, exaltação da energia e da libido, diminuição do apetite, exacerbação do estado de alerta e aumento da autoconfiança. Altas doses da cocaína intensificam a euforia, a agilidade, a verbosidade e os comportamentos estereotipados e alteram o comportamento sexual. Esses efeitos positivos encorajam o uso e a dependência dessa droga. Esses sentimentos de alegria e confiança causados pela cocaína podem transformar-se facilmente em irritabilidade, inquietude e confusão. O uso da cocaína aumenta o risco de suicídio, traumas maiores e crimes violentos.
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