O crack é uma forma cristalizada da cocaína que pode ser consumida (fumada) em cachimbos. Surgiu na década de 1980, nos Estados Unidos, e rapidamente se espalhou pelo mundo. Trata-se de uma droga mais barata que a cocaína e, por isso, consumida por pessoas de diferentes classes sociais. A droga causa efeitos rapidamente no cérebro, provocando, por exemplo, euforia, aumento da autoestima e da sensação de poder. Seu uso constante pode levar a doenças pulmonares, problemas cardíacos e comprometimento do sistema nervoso, afetando até mesmo a capacidade cognitiva do usuário.
O crack é uma droga feita da cocaína, sendo considerada apenas como uma forma diferente de apresentação e administração de tal droga. A cocaína — e, consequentemente, o crack — é obtida de uma planta popularmente conhecida como coca (Erythroxylon Coca). As folhas desse vegetal são maceradas com solventes até que se obtenha uma pasta, a pasta de coca. Esta é tratada com ácido clorídrico, formando o cloridrato de cocaína. O cloridrato de cocaína é o pó inalado pelos usuários dessa droga. Para a produção do crack, o cloridrato de cocaína é diluído em água e acrescido de bicarbonato de sódio, ou amônia, e aquecido. O crack, para ser produzido, leva apenas uma pequena quantidade de cloridrato de cocaína, motivo pelo qual a droga tem baixo preço.
O crack é uma droga que pode ser fumada, diferentemente da cocaína em pó, que é, normalmente, consumida por aspiração. Geralmente, o usuário queima a pedra em cachimbos, muitas vezes improvisados, por exemplo, com latinhas de alumínio. Os usuários podem ainda quebrar o crack em pedras menores e misturá-lo com tabaco ou maconha. A fumaça do crack atinge os pulmões, e, através da corrente sanguínea, a substância chega ao cérebro. Isso faz com que a droga atue rapidamente no organismo, sendo o efeito quase imediato. A ação do crack no cérebro relaciona-se com o desenvolvimento da dependência.
Logo após o uso do crack, o usuário já é capaz de perceber alguns dos seus efeitos. Estima-se que o efeito euforizante pode ser percebido de 10 a 15 segundos após sua inalação. Além da sensação de euforia, o crack provoca um aumento da autoestima, da sensação de poder e produz uma sensação de alerta e bem-estar. A droga está relacionada ainda com falta de apetite, aumento dos batimentos cardíacos e da pressão arterial, tremores, dilatação da pupila e suor intenso. É comum que pessoas usuárias de crack passem longos períodos sem se alimentar e sem dormir fazendo uso da droga. Esse comportamento deixa a pessoa suscetível a problemas como desnutrição, associada com uma queda de imunidade e o favorecimento da ocorrência de doenças oportunistas, como pneumonia.
Uma outra consequência do uso do crack diz respeito às lesões provocadas pela inalação de vapor em altas temperaturas. Essas lesões podem ser observadas no nariz, olhos, face, lábios, cavidade oral, faringe e laringe. O usuário pode também queimar as mãos e os dedos no manuseio da droga. Como em muitas situações cachimbos improvisados são utilizados, pode ocorrer a inalação de partículas metálicas incandescentes, o que também provoca lesões. O efeito no longo prazo da droga inclui problemas no coração e pulmão, além do comprometimento do sistema nervoso, podendo afetar a memória, o raciocínio e a capacidade de concentração. Não se pode deixar de citar também os comportamentos de riscos gerados pelo consumo da droga, como sexo desprotegido, roubos e envolvimento com o tráfico de drogas.
O uso do crack pode provocar ainda dependência, sendo importante destacar, no entanto, que o desenvolvimento dela inclui fatores comportamentais, culturais, biológicos e sociais. Isso significa, portanto, que nem todas as pessoas se tornam dependentes. Entretanto, não se pode deixar de citar que o crack está entre as drogas que apresentam o maior potencial para provocar o problema.
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